quinta-feira, 28 de agosto de 2008


Quando, à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos

1 - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2 - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...); e
3 - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:

"1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos..."

Não sei se é verdade, mas que é bonito é.
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Esta longa e dolorosa busca de Dario - pois em onze dias ele marchou sessenta e seis quilômetros - deixou os seus soldados tão exaustos que a maioria estava prestes a desistir, principalmente por falta de água. Em meio a essa aflição, alguns macedônios, trazendo água em odres de pele sobre suas malas de um rio que tinham encontrado, chegaram, perto do meio-dia, ao local onde estava Alexandre e, ao vê-lo quase desmaiado de sede, encheram um capacete com água e lhe ofereceram de beber (…)

Ele, então, pegou o capacete nas mãos e, olhando ao redor, ao ver todos perto dele esticando a cabeça e olhando ansiosos para a bebida, a recusou agradecendo sem provar uma só gora.
“Pois se só eu beber - disse ele -, o resto ficará desanimado”.

Os soldados, assim que souberam da sua temperança e magnanimidade nesta ocasião, começaram a gritar para que ele continuasse chefiando-os corajosamente, e começaram a fustigar seus cavalos. Pois enquanto tivessem um rei como esse, disseram, desafiariam sede e cansaço, e se veriam como quase imortais.

(extraído de “A vida de Alexandre, O grande, Plutarco, c. 46-120 d.C.)

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