Temos democracia, mas a liberdade ainda é vigiada.
Temos esperança na hora de votar e no entanto nos tornamos cúmplices dos erros.
Lucros exagerados, miséria por todo o lado.
Pagamos pela nossa segurança, mas somos prisioneiros em nossas casas.
Os calmantes estão muito mais eficazes, mas a paciência é coisa rara.
Os colchões tem tecnologia com molas individuais, mas a insônia é coletiva.
A televisão tem mais de 100 canais, e tem horas que nenhum te agrada.
Temos dvd, videokê, vídeo cassete, filmadoras portáteis e muitas vezes nada para ver, nem para filmar.
Casas confortáveis, famílias destruídas, lares destroçados.
Medicina de ponta, médicos renomados e doenças da alma incuráveis.
Bibliotecas enormes, mas vazias de gente querendo saber.
Bancos repletos de dinheiro, mas vazios de pessoas que possam tê-lo.
Restaurantes cheios de pratos sofisticados, vazios da maioria que tem fome.
Igrejas repletas de altares, ouro e incenso, vazias de fé e devoção.
Escolas repletas de bancos e professores, vazias de aprendizado real e dedicação.
Empresas repletas de computadores e tecnologia, vazias de relacionamento.
Vestidos de noivas cheios de babados, vazios de significado real.
Casamentos aos montes, divórcios mais rápidos.
Um mundo novo, cheio de facilidades, aviões, escadas rolantes, elevadores, submarinos, foguetes, fotografia digital, internet sem fio, e-mails, chat e vídeo conferência, tudo e mais rápido e melhor. Menos o respeito aos direitos do semelhante que continua caminhando lentamente.
Vivemos a modernidade dos equipamentos e na pré história dos sentimentos.
Está na hora de evoluirmos a máquina chamada ser humano comecemos pela ética.
(Não sei de quem é o texto, mas diz tudo)
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